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Capital

Alvos de ação contra fraude em licitações têm R$ 23 milhões em bens bloqueados

Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Coxim, Três Lagoas e Naviraí

Por Bruna Marques | 09/05/2024 08:43
Relógios apreendidos na casa de um dos alvos da operação (Foto: Divulgação/PF)
Relógios apreendidos na casa de um dos alvos da operação (Foto: Divulgação/PF)

A Justiça determinou o bloqueio de bens avaliados em R$ 23 milhões de alvos da operação desencadeada pela PF (Polícia Federal) e CGU (Controladoria-Geral da União), na manhã desta quinta-feira (9), em Campo Grande.

Em nota, a Polícia Federal informou que a operação foi desencadeada com o intuito de combater crimes de fraude em licitações, peculato, apropriação e associação criminosa. A ação contou com a participação de 80 policiais federais e servidores da CGU.

Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão. Sete em Campo Grande, cinco em Três Lagoas, seis em Coxim e um em Naviraí. Além de um em Florianópolis (SC).

Também foi cumprida uma medida cautelar de sequestro e bloqueio de bens de um dos indiciados no valor de R$ 23 milhões.

Por volta das 6h20 de hoje, os policiais cumpriram buscas em empresas que funcionam em um prédio comercial, localizado na Via Park, região do Bairro Royal Park, em Campo Grande. No local estavam quatro agentes da Polícia Federal e um servidor da CGU. A reportagem apurou que no prédio funcionam empresas ligadas a engenharia e meio ambiente.

Polícia Federal na empresa alvo de operação em Campo Grande, nesta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)
Polícia Federal na empresa alvo de operação em Campo Grande, nesta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)

Durante as investigações, foram encontrados indícios de direcionamento ilícito e antieconômico de contrato administrativo, além de superfaturamento e inexecução de parte de obras e serviços em unidades de ensino do município de Três Lagoas.

A Polícia Federal também identificou a existência de empresas de fachada e empresas fantasmas, utilizadas para realizar transações financeiras entre os envolvidos.

As medidas foram deferidas pela 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas, após representação judicial conjunta formulada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul.

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